terça-feira, 21 de junho de 2011

Suplementos sem orientação podem diminuir massa muscular

 As vitaminas regulam o metabolismo e as funções orgânicas e, muitas delas, possuem papel crucial no metabolismo energético. No caso das atividades físicas, o treino aumenta a necessidade nutricional do praticante. Assim, é certo que atletas precisam de maior aporte nutricional de vitaminas para recuperar, manter e construir massa magra. Para que essa condição seja alcançada, em alguns casos, o uso de suplementação de vitaminas entre praticantes de atividade física e atletas se faz necessário.

No entanto, independente da intensidade, os praticantes de atividade física precisam ficar atentos ao uso excessivo de suplementos sem orientação. Essa prática, segundo especialistas, pode trazer resultados opostos aos desejados. Caso o usuário não tenha suporte calórico adequado e não malhe em frequência e intensidade capazes de consumir o aporte energético consumido, pode perder massa muscular e até ganhar peso. O uso indiscriminado dessas substâncias também pode causar alterações renais, pode comprometer o desempenho esportivo e provocar quadros de toxicidade.

Na maioria dos casos, a recomendação de uso de suplementos é indicada para atletas em deficiência nutricional e risco nutricional, tais como os que precisam perder peso drasticamente (ginastas e lutadores, principalmente) e aqueles que voluntariamente se enquadram em grupos de restrições alimentares.
O desempenho e o bem-estar físico podem ser garantidos pela dieta personalizada e balanceada. O exercício programado é capaz de requerer mais energia e nutrientes do organismo, mas a suplementação vitamínica deve ser planejada com papel acessório na preparação atlética.

Fonte: Redação Saúde Plena (Por Éverton Oliveira)
  

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Especialistas divergem sobre efeito da plataforma vibratória


As plataformas vibratórias são equipamentos cada vez mais frequentes nas academias e ficaram conhecidas por proporcionarem treinos rápidos e sem peso, com ótimos resultados para a atividade física. Elas provocam vários movimentos com frequência muito intensa a partir da ação de motores. Essa vibração gera uma aceleração em todas as direções, exigindo esforço do usuário para manter o corpo em equilíbrio.

O treino na plataforma garante resultados que demandam menos tempo de treinamento. O equipamento permite trabalhar todas as partes do corpo demandando a metade do tempo gasto em uma malhação convencional, com eliminação razoável de calorias. Mas não adianta usar por muito tempo. O organismo não consegue suportar a intensidade do exercício depois de muito tempo de atuação na plataforma na mesma área. Existe, inclusive, o risco de fadigas musculares com o exagero.

Apesar de o método exigir mais do organismo e trazer benefícios parecidos em tempo menor que a malhação tradicional, a plataforma vibratória exige que o usuário trabalhe bastante, ao contrário do que muitos acreditam. Os movimentos fazem com que o usuário se esforce mais para que a atividade tenha o efeito desejado.

Opiniões divergentes

Várias pesquisas já comprovaram a eficiência do equipamento em treinamentos para proporcionar melhor forma física. Estudos em diversas partes do mundo associaram o uso da plataforma a um incremento de vários benefícios alcançados em exercícios tradicionais, como maior ação na redução da obesidade, prevenção à osteoporose, redução de lesões e maior flexibilidade (graças ao aquecimento do corpo na atividade), e aumento da força em níveis um pouco maior do que atividades com peso.

Em contrapartida, especialistas ponderam que a vibração não traz mais resultados que uma malhação convencional, que usa peso e movimento não estimulados eletronicamente. Para muitos deles, a plataforma é menos viável do que aumentar a carga de exercícios para melhorar a forma física.

O que parece consenso é que a plataforma vibratória pode ser uma importante aliada da atividade física, mas que não deve assumir um papel maior que o de treinamento complementar.

Fonte: Redação Saúde Plena (Por Éverton Oliveira)

Lipoaspiração nem sempre é a melhor opção, diz especialista

No Brasil são feitas por ano 629 intervenções cirúrgicas, sendo 69% estéticas e 31% reparadoras, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), mensuradas pelo Data Folha. O perfil do paciente é a pessoa de raça branca e do sexo feminino. Mas quem pensa que os homens ainda não embarcaram nas ondas da vaidade, se engana. De acordo com o cirurgião plástico Cristiano Fleury, conceituado em Brasília, cerca de 30% dos pacientes atendidos em sua clínica são do sexo masculino – contra 70% do sexo feminino. “A faixa etária também é muito variável, com maior concentração entre 25 e 45 anos”, comenta.

Para quem não sabe, a lipoaspiração é um procedimento invasivo, que traz riscos. “Ela é realizada através de cânulas com pequenos orifícios na ponta conectadas a aparelhos de sucção. Elas são introduzidas no tecido subcutâneo (gordura) através de pequenas incisões (cerca de 0,4 cm). São criados túneis no subcutâneo enquanto é aspirada a gordura”, explica o médico.

Cuidados
Quem quer passar pela lipoaspiração, deve tomar uma série de cuidados. “Como todo procedimento cirúrgico existem riscos, como a formação de hematoma, seroma, infecção e complicações anestésicas. São importantes todos as medidas de segurança, devendo ser realizada uma adequada avaliação clinica e laboratorial pré-operatória para garantir que o paciente se encontre em boas condições.

O procedimento, que deve ser feito em constante supervisão anestésica, é realizado rotineiramente na cirurgia plástica há mais de 30 anos, com alto índice de sucesso.  A tentativa de fazer a cirurgia em ambientes inadequados por profissionais sem qualificação vai aumentar os riscos”, adverte.

De acordo com Fleury, nem sempre a lipo é melhor saída. “É obrigação do cirurgião plástico evitar a realização dela em casos desfavoráveis para a aplicação da técnica e não se deixar levar pela vontade do paciente. A lipoaspiração é uma ótima técnica para tratar gordura localizada em diversas áreas do corpo, mas não é recurso para emagrecimento.

Fonte: Saúde Plena (Por Larissa Domingues)